31 de dez. de 2009
OS HOMENS QUE ODEIAM AS MULHERES (filme)
BUFFALO 66
30 de dez. de 2009
ÁGORA
Em Ágora encontram-se alguns retoques ao guião com esse propósito mas nada que o estrague verdadeiramente, até porque a incursão americana de Amenábar não é assim tão profunda (desde The Others e seguido por Mar Adentro). Ágora conta a história da filósofa / astrónoma e matemática Hipátia de Alexandria no Século IV. Encontramos o Império Romano em decadência e em plenas lutas religiosas - os diversos grupos confundem-se com os estratos sociais e afirmam-se com crescente extremismo e violento antagonismo. Se os pagãos são ainda a classe política e intelectual dominante dos cidadãos patrícios romanos e os judeus os comerciantes, são os cristãos - ainda não divididos pelo primeiro Cisma - que constituem o grosso das classes baixas e da classe escrava. Enquanto o Império se desmancha é no seu seio, muito alimentado pelas diferenças económicas e sociais, que frutifica a religião cristã em detrimento das anteriores divindades (e hierarquia social) do Império. Hipátia pertence à classe dirigente de origem helénica - ensina na Biblioteca de Alexandria e preocupa-se apenas com o avanço do conhecimento filosófico, longe das terrenas questões teológicas.
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22 de dez. de 2009
AVATAR
É precisamente por ser um seguidor entusiasta do cinema de aventura e entretenimento com o qual etiqueto Avatar (definitivamente mais próximo na forma de um Indiana Jones do que de um Star Trek), que o questiono por ser exigente com esse formato - não destacando um cinema de autor em detrimento de um cinema de massas. É exigência e não purismo, pois seria absurdo apelar a uma pureza num género que se resume em não se resumir.
(...)
UNS BELOS RAPAZES
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RIDICULE
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O LAÇO BRANCO
Palma de Ouro de Cannes em 2009 e multi-premiado filme austro - whatever - alemão, este não é decididamente um filme tipo de Haneke. Mais do que um filme delimitado por desconfianças territoriais, financiado a partir de diversas localizações europeias, contando com um alinhamento de actores sobretudo austríaco, filmado e retratando uma cidade alemã - o filme é de Haneke e também um produto europeu.
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21 de dez. de 2009
OS HOMENS QUE ODEIAM AS MULHERES
4 de dez. de 2009
Nativity!
Martin Freeman é o professor Maddens indicado para dirigir a peça de teatro de Natal da escola onde trabalha; para o ajudar é-lhe atribuído um assistente (Marc Wootton) completamente "fora do normal", mas que faz imenso sucesso entre as crianças. Um pequeno desentendimento faz com que a escola se torne notícia ao tornar-se público que Hollywood vai filmar a peça e torná-la num filme! Como irá o professor resolver esta situação?...
Ri-me imenso com este Nativity!. Muito cómico mesmo! Cheio de situações hilariantes com um desempenho muito bom das crianças, assim como dos dois actores principais.
3 de dez. de 2009
Rumba
24 de nov. de 2009
1 de nov. de 2009
Operação Valquíria
Estava tão farta de ver filmes relacionados com a 2a Guerra Mundial, e nazis e campos de concentração e mais não sei o quê, que quando me sugeriram este filme, pensei: "Oh não... Outra vez? Já não há paciência!".
Mas afinal este filme surpreendeu-me. Os factos verídicos sobre os quais este filme se baseou, surpreenderam-me.
Sabiam que existiram 15 tentativas de assassinato a Hitler por parte de alemães? Incluindo alemães que se encontravam em posições muito próximas de Hitler?
Este filme mostra o outro lado da 2a Guerra Mundial que poucas pessoas sabem que existiu.
Há sempre um "outro lado da história"!
20 de out. de 2009
Magnolia
Magnolia é uma rede de histórias que se cruzam, o que me fez lembrar o 21 gramas. Mas o argumento é muito mais intenso e os actores muitíssimo bons (principalmente o Tom Cruise!). Claudia é uma toxicodependente que foi molestada pelo pai, que é apresentador de um programa de TV tipo «Sabe mais do que um miúdo de 10 anos?», que é produzido pelo Earl, um velho moribundo que morre assim que vê o filho, que é representado pelo Tom Cruise, um guru sexual que ensina aos homens como enganar as mulheres. E isto só para simplificar.
O momento que marca a mudança da vida das personagens - Claudia conhece um polícia que se apaixona por ela, Frank Makey (Cruise) chora pela morte do pai, Donnie quer devolver o dinheiro que roubou - é quando cai uma chuvada de... SAPOS!! Num filme tão realista de onde é que vinha esta cena aparentemente surreal?? A verdade é que chuvas de animais acontecem! E há descrições religiosas (a Bíblia fala de uma chuva de sapos numa das 10 pragas do Egipto), descrições científicas (está provado que ventos fortes recolhem animais presentes numa área relativamente extensa, e deixam-nos cair, em massa e de maneira concentrada, sobre um único local) e descrições do além (é obra de extra-terrestres).
Este é daqueles filmes que não basta ver uma vez. E aposto que todas as vezes que o vir vou dar conta de simbolismos e ideias subliminares que escaparam à primeira.
30 de set. de 2009
A Viagem do Elefante
O livro A Viagem do Elefante fez-me companhia durante a viagem que, ainda, ando a fazer.
O livro, terminei-o há pouco; a viagem, termino-a em breve.
José Saramago mais uma vez me prendeu às páginas de um livro. Este relata a viagem do elefante Salomão e do conarca Subhro através da Europa do século 16, com partida em Lisboa e com destino a Viena de Áustria. O elefante é oferecido pelo rei D.João III ao arquiduque Maximiliano da Áustria. A viagem baseia-se em factos históricos, mas o enredo deixa-se levar pela ficção deliciosa a que José Saramago nos habituou.
20 de set. de 2009
RAPA NUI
Graficamente chamada de Umbigo do Mundo (Rapa Nui) pelo claro isolamento e depois chamada de Páscoa pelos pouco originais e inexoráveis exploradores europeus, esta ilha que foi povoada por incansáveis povos polinésios criou uma alta cultura alicerçada em fortes crenças religiosas que levaram à construção de milhentas estátuas de divindades em santuários de Moai e ao estabelecimento do culto do Homem-Pássaro. A par com esta construção desenfreada foi desenvolvida também um sistema de escrita único e que permanece por decifrar na sua totalidade. Ao que parece o povo estabelecido na ilha foi conquistado e submetido por outro povo entretanto chegado e a guerra civil que estalou entre os dois povos acabou por ser a chave para a sua decadência - finalizado entretanto com o contacto com os insaciáveis europeus.
O filme encontra-nos no meio da competição entre os dois povos - os Orelhas Grandes e os Orelhas Pequenas. A corrida da personagem central em construir um Moai em tempo recorde e de conquistar o ovo e assim adquirir o título de Homem-Pássaro servem de veículo e de reconstituição da sociedade ultrareligiosa e socialmente estratificada de Rapa Nui. O que obtemos é um filme documento simpático que é sobretudo delicioso para fanáticos desta ilha como eu - o romance da personagem principal com uma rapariga que pertence ao outro grupo, serve como tempero talvez um pouco forçado mas ainda assim credível, para um documento histórico interessante.
Visto ali.
Enlace | http://www.imdb.com/title/tt0110944
O PRÍNCIPE
Sempre me surpreendeu o axioma utilizado em português para nos referirmos a algo que achamos calculista e maldoso - o adjectivo maquiavélico. Aparte se parecer foneticamente com bélico a palavra deixou-me curioso em demasia até conseguir deitar a mão a um dos seus livros mais conhecidos e que ganhou notoriamente estatuto de clássico e que é este livro que vos trago aqui - O Príncipe.
Para melhor ler este livro há que conhecer também a história de Niccolo Maquiavel, que intercala períodos de brilhantismo sob o ducado de Florença com alturas de caída em desgraça. O livro é um panfleto que surgiu numa época conturbada para o escriba e que lhe serviu como unguento e homenagem destinado a cair novamente nas boas graças do todo poderoso governante do Grão Ducado da Toscana, Lourenço de Médici.
Oferecido por Maquiavel ao estadista como seu único possível presente em todos os possíveis presentes - o escritor reforça a ideia de que a sua única graça é a escrita e que nada mais poderia ofertar - O Príncipe é uma colecção de observações e um guia inteligente para a compreensão da governação dos povos e do papel e comportamento do governante para que melhor governe ou para também que mais e melhor usufrua e mantenha os seus estados conquistados.
É interessante reparar que a edição que tenho em casa foi comentada por Napoleão que usou o livro como cartilha antes e ainda durante a sua conquista da Europa. É delicioso estudar o seu comportamento, as suas afectações e a sua arrogância que finalmente o perderam com a Guerra Peninsular e o General Inverno. Ao ler o livro de Maquiavel lembrei-me doutro livro do género - A Arte da Guerra de Sun Tzu que também já comentei por aqui.
E ao lê-lo percebi perfeita e finalmente o significado de maquiavélico. É de calculismo e de diplomacia que é feito o livro, é sobre a perfeição e idealização do estadista que discorre o livro, é sobre o governo ideal que nos fala Maquiavel e é sobre a necessidade da inteligente aliança ou declaração de guerra em determinado momento providencial que leva a que o príncipe se mantenha como incontestado e eterno governante sobre os seus estados. A palavra que surgiu reflecte esse modo calculista e diplomata de estudar o problema e lhe aplicar a melhor solução - não necessariamente a última ou a que leve a avançar, mas sim aquela necessária em que o recuo e a passividade surgem como virtudes de espera e de sobranceria.
É de ler - é de estudar. É um documento histórico necessário e de perfeita compreensão das mentalidades e intrigas da Alta Idade Média italiana.
Relido por LX em saltitando.
DISTRICT 9
O filme é verdadeiramente incrível e um dos melhores que vi desde sempre do género. E que género é esse? Aqui está a questão, pois se temos sempre tendência quase inconsciente a compartimentar tudo, colando rótulos e etiquetas a tudo o que consumimos, também se torna cada vez mais usual que lidemos com objectos como estes: híbridos, sem um rótulo consensual, com uma mensagem clara transmitida por não tão claros mecanismos. O filme é sci-fi naturalmente, mas abraça tanto a questão política e social que se assume um novo género que me atrevo a chamar de Sci-fi Realism em evocação ao Neo-Realismo italiano que tinha como temática as classes operárias e à margem da sociedade.
A mensagem clara é a da incompreensão e segregação de um povo perante outro. A referência política e real é o regime opressivo e discriminatório do Apartheid e o povo que oprime é o humano e o oprimido um grupo de aliens que foi confinado a um distrito de subúrbio de Joanesburgo que se transforma num gueto militarizado onde os aliens - apelidados de Praws - se vão multiplicando até atingirem quase 2 milhões. Esta é a imagem mais forte e sobretudo sarcástica e cínica dado que é sobre um novo grupo de marginalizados que não os povos negros africanos que recai a própria teoria segregacionista que tanto os afectou. Aqui os extraterrestes são os oprimidos há já duas décadas tanto por negros como por brancos relevando que o ser humano é sempre devedor de incompreensões perante as diferenças.
Além do local filmado e do objecto do filme serem completamente originais, outra qualidade dos ETs é diferente da grande maioria de filmes sobre visitantes do espaço: eles são pacíficos e pretendem apenas voltar a casa - a nave mãe paira sobre a cidade mas é-lhes impossibilitado o regresso a ela por não possuirem o módulo de ligação.
O ET phone home em terras sul-africanas é o mote para um filme que surpreende também em efeitos especiais e nas referências fílmicas e históricas utilizadas - Cloverfield pelo suporte utilizado da câmara digital e pelo subterfúgio em que se desenrola a história, no primeiro era uma gravação que era posteriormente encontrada e que seria entremeada com uma gravação de férias e de um encontro/desencontro de um par amoroso.
Aqui é o recurso a terceiras testemunhas, seja pelas reportagens à distância dos canais de televisão, seja pelos documentários de trabalho de campo da MNU (Multi-National United - organismo militarizado responsável pelo controlo e policiamento do gueto onde os aliens estão localizados). O Apartheid está sempre presente seja na memória colectiva seja nos cartazes que segregam os aliens dos humanos. E a transferência necessária que a MNU tenta empreender (mudança em massa dos aliens do distrito 9 para um novíssimo mas não menos precário distrito 10 - mais afastado da cidade e por crescente insistência da população desta) é similar aos guetos e às transladações nazis.
Sharlto Copley está perfeito no seu papel do trapalhão agente da MNU, Wilkus e na verdade, toda a equipa de actores está tremendamente credível. Vejam o filme porque valerá bem a pena, está fantástico como se quer.
Visto nas Vasco Tardio Sessions ao Saldanha
Link | http://www.d-9.com
31 de ago. de 2009
LISBON ENCOUNTER
Tinha que trazer este à baila até porque tive papel participante nele (assim como no Guia Lonely Planet Portugal). Colaborei muito próximo com a editora no Encounter e através dela ainda tive voz no Portugal. Coadjuvei-a sobretudo nos segmentos dedicados À arte contemporânea e street art e à vida nocturna ecléctica e desconhecida.
Espreitem ambos e talvez se surpreendam descobrindo algo que desconheciam sobre o nosso país.
Link | Lisbon Encounter
25 de ago. de 2009
KAFKA À BEIRA-MAR
Kafka à Beira Mar, é um dos ovnis mais saborosos que li ultimamente - o último que retenho que tenha lido e que era assim tão complexo e tortuoso terá sido o Fight Club de Palahniuk. Murakami constrói um labirinto de história que ao invés de correrem paralelas como parece inicialmente - convergem em apoteose de final de filme trágico. As duas personagens centrais - que nunca se tocam mas se vão aproximando em rota de colisão sem colidirem directamente mas provocando uma erupção de tragédia grega - Nakata e Kafka, vivem um rol de acontecimentos e provocam reacções em cadeia que lhes assistem aos propósitos que são para eles próprios desconhecidos.
O livro é um Lord of the Rings, este livro é uma verdadeira tragédia grega, é a epopeia de Ulisses escrita por Homero e reescrita por Murakami (ele próprio que estudou teatro clássico) e onde se revelam diversas constantes na obra do escritor nipónico: a música clássica e o jazz (Murakami foi dono de um bar de Jazz), o teatro e a literatura clássicas europeia e japonesa e o dono de bar solícito e cheio de ensinamentos. As referências musicais e literárias multiplicam-se e servem o misticismo desenvolto de Murakami num romance que chamaria mais ocidental que verdadeiramente japonês - mas que não perde essa vertente encantatória do país do Sol nascente.
A minha teoria epopéica é reforçada pelas personagens que vão surgindo e interagem com os heróis trágicos Nakata e Kafka orbitando entre o fantasmagórico e o corrente, o sobrenatural e o natural, o inacreditável e o existente , desde a sua génese até ao ocaso de um e a realização do outro: a prostituta deslumbrante e hipnótica em jeito de sereia, o louco escultor Johnny Walker que degola gatos por desporto, os camionistas filosófos, a figura paternal e mágica do Coronel Sanders que me lembra um duende, o solícito Hoshino, a doce e trágica Saeki que surge duplamente real e em espírito, o culto regedor da biblioteca de literatura japonesa clássica e transexual Oshimo a que junta a notável capacidade de conversar com gatos de Nakata e sua busca da Pedra da Entrada e a oportunidade de Kafka em lidar com situações extremas como a do espírito de Saeki adolescente, o retiro da montanha isolado de Oshimo e o reduto num universo paralelo guardado por dois militares desertores.
O livro poderá a tempos surgir monótono e irregular mas surgirá sempre algo que nos atira para as páginas seguintes e se de facto a história se prolonga em páginas não é de difícil consumo em 2 semanas de leitura - são mais de trezentas páginas aceleradas e carregadas de complexidade banhadas por toneladas de referências da cultura popular japonesas.
Leiam - valerá a pena. As cenas de sexo são intensamente gráficas e se o romance parecerá disparatado, não o é mais do que a Odisseia, a Eneida, a Ilíada e os Lusíadas a seu tempo.
Lido entre Wien e Lisboa.
Link : http://en.wikipedia.org/wiki/Kafka_on_the_Shore
13 de ago. de 2009
VALSA COM BASHIR
Mais candidamente chamaria Waltz with Bashir terapia mas mais ainda como prodígio visual e monumento à paciência técnica que a mim, como amante incondicional da arte da animação, me fazem considerar este filme um portento do género. 4 anos de trabalho divididos por filmagens e entrevistas on set com personagens reais seguidos por pós-produção e esquematização em storyboards finalizados com desenho momento a momento e com animação frame a frame. Extraordinário. Só me faz apetecer rever Waking Life e Scanner Darkly e Coolworld.
Se de si a técnica é irrepreensível e recomendável sem mácula já o objecto do filme é a pasta para o molho neste cozinhado em perfeição. A experiência como soldado israelita durante os conturbados massacres nos campos de refugiados de Sabra e de Shatila durante a Guerra do Líbano de 82 - na qual Israel deixou cair completamente a máscara de nação insuficiente e se revelou como uma potência regional. Longe de fazer objecções políticas ou sequer de questionar quaisquer questões de ingerência ou abuso ou ainda recusando tomar partidos em profundidade, o filme serve como consulta ao passado que se teria encapotado e que surge após contacto com amigo que foi também combatente no mesmo cenário.
A consciência de Ari é despertada lentamente e relatam-se os episódios da guerra que vão reaparecendo agressiva e finalmente em contacto com companheiros da época ou em visões de deja vu. O que nos chega é um retrato da época - contaminado claro pela visão partir do olhar (e olhares) de um adolescente de 19 anos israelita, mas não engajado - um diário de guerra em pesquisa de retrocesso de vida. Vejam - aprendam e questionem. E amem como eu amo.
Visto no Monumental, acompanhado do MAL
Link 1 | http://www.imdb.com/title/tt1185616
10 de ago. de 2009
Publicações Artistas Unidos
Sei que já se removeram bastantes barricadas quanto a isso e se quiserem saber mais da polémica e das sugestões para a recuperação e reconversão do edifício pelo Arqto Pedro Maurício Borges espreitem o site. Enquanto isso desfrutem das peças e acompanhem-nas com a leitura destes livretos de bolso que se encontram na pequena livraria na entrada no Convento das Mónicas.
Lidos e vistos de Jean Luc Lagarce (Music Hall e As Regras da Arte de Bem Viver na Sociedade Moderna) no Instituto Franco-Português
Lido e visto de Juan Mayorga (Hamelin) no Convento das Mónicas
ROJO vs UMBIGO
Comprem e vejam - não se irão arrepender.
Folheadas por BCN - CBR e LX
Links
http://www.rojo-magazine.com
http://umbigomagazine.com
BÍBLIA
Assinem - leiam - partilhem.
Folheada por LX
Link : http://revista-biblia.com
THE WAVE (livro) e THE WAVE (telefilme)
Tinha a vaga ideia de que o filme A Onda teria já sido comentado aqui no blog - mas não encontrei o link pelo que não estou certo se foi uma partida da minha memória, estou no entanto seguro de que os meus colegas de página irão responder-me quanto a isso. Mas o que comento aqui é o livro e não a sua versão alemã em filme. Melhor ainda - faço uma escatológica busca sobre o que deu origem ao filme e ao livro e aponho-lhe questões de ordem psicológica.
O filme The Welle por Dennis Gansel foi adaptado a partir do livro The Wave de Todd Strasser que o escreveu sob o pseudónimo de Morton Rhue. Este por sua vez foi baseado no telefilme The Wave de Norman Lear que adaptou para televisão o texto de Ron Jones chamado de Take as Directed baseado na experiência que implementou numa escola californiana e a que chamou The Third Wave. Inúmeras versões teatrais e musicais foram também realizadas. O livro que li foi o escrito por Todd Strasser na língua original mas isso levou-me também a ver o telefilme e a tentar perceber também melhor a experiência que se retrata.
O livro é interessante a um nível social e psicológico, na medida que levanta inúmeras questões quanto à manipulação das massas e ao anulamento do individual em detrimento do grupo. Aparte toda a polémica quanto à veracidade da experiência de Ron Jones alegadamente realizada por ele numa escola de Palo Alto em 67 - e que podem perceber no segundo link abaixo - é verdadeiramente interessante a um nível comportamental e histórico encontrar semelhanças entre este grupo de estudantes que foi encaminhado, seduzido e orquestrado em imensos episódios tenebrosos na humanidade. Mais propriamente do Nacional Socialismo e na WW2 em que se baseiam as obras.
É possível ainda acontecer hoje em dia toda esta manipulação de gentes? É. Acredito que o risco existe e que persiste ainda entre nós - sob a bandeira de partidos e movimentos e agremiações. Por isso mesmo - por esse perigo latente - é que o estado alemão oficializou a leitura do livro como obrigatório no ensino liceal.
O livro é simples e lê-se rapidamente - o seu interesse advém, como já disse, da experiência em si. O telefilme é anterior ao livro e este corresponde sílaba a sílaba ao que lá vem descrito.
Lido em Viena de uma assentada.
Visto em LX em complemento de tarde.
Vejam aqui o telefilme e o restante material : http://www.thewave.tk
Espreitem este também sobre a polémica da veracidade da experiência : http://www.geniebusters.org/915/wave_statements.html
2 de ago. de 2009
Slumdog Millionaire
Jamal e Latika. Os protagonistas deste filme britânico de 2008 baseado no livro "Q and A" de Vikas Swarup e que arrecadou 8 óscares.
Há quem diga que é um filme bollywood. Já vi alguns e acho que de bollywood tem pouco.
"Slumbdog Millionaire" apresenta-nos um pouco de tudo: romance, realidade, ficção, humor, alguma pancada, drama, um ou outro tiro.
A sinopse encontram-na aqui bem como o trailer.
Adorei o filme. Adorei as personagens. Os actores foram muito bem escolhidos para os papeis. A carinha de Jamal, não podia ser mais ternurenta para o papel que desempenha, tivesse ele 6 ou 18 anos ;D. É uma história de amor sim e que acaba, claro, com um e foram felizes para sempre. Ok, e com uma dança à bollywood!
E as crianças, demais! Os seus papéis foram muito bem conseguidos e as imagens onde entram são divinais.
Para terminar, deixo-vos uma das músicas da banda sonora que fica mesmo no ouvido! "Jay Hooooooo...!" :)
27 de jul. de 2009
The Animals - Save the Planet
21 de jul. de 2009
A LARANJA MECÂNICA (livro e filme)
Escrevo sobre A Laranja Mecânica, livro e filme de seu nome original A Clockwork Orange - aquele de Anthony Burgess e este de Stanley Kubrick. Recém chegado de Bristol e refrescado de qualquer vaga ideia de contágio pela mais recente pandemia releio o livro e apetece-me rever o filme. E ao rever a terra, revejo-me também na violência que se encontra em diversas partes de Inglaterra e que serve de catalisador aos filmes de Ritchie e a este livro de Burgess.
A linhagem de criadores sci fi e distópicos ingleses é longa e profícua e do meu muito gosto pessoal, alinham-seVerne, Orwell, Tolkien, Swift, Burgess, Moore, Blake, Huxley, Shelley... Tal como Tolkien e como Orwell também Burgess criou o seu próprio vocabulário que aqui se mostra como o calão da nova população juvenil, os nadescentes que num futuro próximo - presente pop ainda por domesticar - perpretam a ultraviolência horroroíca do atolchocar e do mete-tira sobre os vecos e as debocheicas em pequenos bandos de drucos competidores. Bebem molco misturado com drogas e satisfazem-se nos dias de violência.
O livro é fantástico e de digestão fácil após as primeiras páginas e após entrar o vocabulário nadescente. Surge como uma antevisão e alarme contra o aumento da violência e o descontrolo e autoritarismo estatal - acaba por ser duplamente um manifesto contra o autoritarismo e um reflexo da indiferença da sociedade perante os seus. É de leitura imprescindível assim como o filme já é um clássico e portanto, necessário.
Este - o filme- é irrepreensível no tratamento da história como contada por Burgess e apresenta um Malcom McDowell extraordinário como Alex. Lembrei-me ainda agora que vi uma estátua realizada por Kubrick para o filme na exposição Porn Identity em Viena - toda a imagética e grafismo do filme, as propostas para indumentárias e decorações de bares e habitações está perfeita para o que a imaginação construiu a partir das páginas do livro.
Recomendo em absoluto. Ambos os objectos. Sigam apenas a ordem de leitura primeiro e depois o visionamento - parece-me que encaixa melhor e ficarão muito bem servidos, pois o filme é um complemento gráfico ao livro.
Relido por Sta Catarina - visto há uns anos por Coimbra.
Link :. http://www.imdb.com/title/tt0066921
Chave :.
nadescentes - adolescentes
horroroíca - fantástica
atolchocar - bater
mete-tira - cópula
vecos - tipos
debocheicas - miúdas
drucos - camaradas
molco - leite
29 de jun. de 2009
FADO TONIGHT
Poucos filmes me mostraram tanto de Lisboa - da minha já agora e ainda não o sabia antes, querida Lisboa - como a curta Fado Tonight deste jovem realizador nascido e crescido no característico bairro da Graça, por onde também já passei os dias e descansei as noites. Por ser lisboeta de gema e perambular pelos bairros da baixa e pelas ruelas e largos do Castelo e de Alfama o Henrique conseguiu captar em filme a essência castiça da cidade como poucos ou nenhuns antes dele (Pêra divaga e injecta-lhe videoart a rodos mostrando Lisboa em videoclip - César Monteiro é demasiado o retrato de César Monteiro e de João de Deus, Pedro Costa não relaxa sobre o feio e Cotinelli vai já lá muito rebuscar à memória).
O filme é uma banda sonora constante em que as falas são mínimas e os gestos são mais esclarecedores - recordando-me Mário Viegas, discorrendo Deolinda, Naifa, Marceneiro, Madredeus e Fado por todos os poros das calçadas que percorre e das tabernas que lhe servem de mote, como o Jaime da Graça, a Ginginha de Alfama e a Baiuca.
Belíssimo e a alma daqui. Uma história de amor que se serve destas ruas como postal cheio de gente e de fado e apesar de bem jovem, Henrique Barroso filma e mostra Lisboa como gente grande.
Visto no CineLençol do MAL em pleno miradouro da Graça : http://movimentoacordalisboa.com
Contactem a produtora para terem mais do que o trailer : http://www.uzifilmes.com
Trailer http://www.youtube.com/watch?v=ItMRqWOI3iY
Nota : grafa-se Fado quando se refere o género e deixa de se capitular a palavra quando o assunto é destino e saudade.
12 de jun. de 2009
Movimentos Perpétuos
Um tributo a Carlos Paredes de Edgar Pêra.
As guitarradas até me arrepiaram.
As imagens de Coimbra, saboreei-as.
A sinopse encontram-na aqui.
A música, aqui.
Assistido no Instituto Camões em Hamburgo, na companhia de gente conhecida, lusa e não só! Ah! E não faltou o Porto e os Pastéis de Nata, claro!
Foi assim, o meu serão, no dia 10 de Junho, dia de Camões.
Jarabe de Palo
Mais um concerto na cidade de Hamburgo, como não poderia deixar de ser, na Fabrik. Jarabedepalo é uma banda de rock latina, formada em Barcelona no ano de 1997.
A minha amiga colombiana desafiou-me a assistir ao concerto da banda dela preferida, nos tempos em que ainda vivia em Bogotá, e eu não pude resistir. Afinal, eram sonoridades familiares (cantam em espanhol) e isso não é de deixar escapar aqui em Hamburgo.
Dançámos e dançámos que nos fartámos! Há muito que não saltava assim. Muito bom! E acompanhada por pessoas muito especiais. O que se há-de querer mais na vida ;)?
Aqui fica uma das suas músicas, "Grita".
11 de jun. de 2009
Octopus "in love"
Acho que este vídeo é uma "mini-curta" bem engraçada e que vale a pena partilhar.
Não sei o nome original (talvez "Oktapodi") por isso intitulei-a "Octopus in love", pois o Amor pode ser assim perseverante :)
9 de jun. de 2009
Earth is breathing - Greenpeace
Quando ouvi a Deniblog ler um texto sobre a respiração da Terra, lembrei-me deste vídeo que há uns tempos me chegou por mail e que agora partilho.
Ouvir Deniblog aqui: http://rabiscosegaratujas.blogspot.com/2009/06/para-o-andre_09.html
7 de jun. de 2009
O Grito da Gaivota
Foi neste livro que encontrei por escrito sensações e sentimentos em relação à língua alemã. Quer dizer, não é propriamente em relação ao alemão, em si... Agora o entendo. É em relação a qualquer língua que não se saiba, não se domine.
Emmanuelle escreve:
"As pessoas dizem-me: "Fala, fala, nós compreendemos", mas de momento sei que não é assim, a não ser no seio da família."
"À saída sentimos uma exigente necessidade de recuperar. A necessidade de estarmos juntos, de falar entre nós. De recuperar não só tempo perdido durante o dia com os que ouvem, mas a nossa língua, a nossa identidade."
"Não precisar de me estafar na tentativa de falar oralmente. Reencontrar as mãos, o à-vontade, os gestos que voam, que falam sem esforço, sem constrangimento. Os movimentos do corpo, a expressão dos olhos, que falam. De súbito desaparecem as frustrações."
É isto mesmo! A comunicação é o veículo para a integração de alguém em qualquer ambiente. Tanta vez senti isto e nunca o soube "escrever". Diziam-me: "o teu problema é que em casa falas português..."; "ah... o teu problema é que não te esforças...".
Por tantas vezes queria simplesmente engoli-los, os que me diziam coisas destas! O problema... Para quem desde o primeiro dia que pôs os pés nesta terra ainda não parou de ter aulas de alemão, para quem deixa de falar em inglês com quem também o fala para poder treinar o alemão, para quem acha a língua alemã desagradável ao ouvido, para quem foi obrigado a aprender a língua para poder abrir algumas portas na sua vida, para quem escolheu engenharia porque não tinha jeito para línguas, é... Simplesmente sentir que é uma barreira, o não conseguir-se comunicar para voltar a estabelecer laços afectivos, de que tanto precisa, para viver como ser humano.
Mas isto, essa fase da minha vida, agora já passou! ;)
Emmanuelle é surda. E ao ler o seu livro percebi o significado de se ser surdo. Emmanuelle explica: "O termo "surda-muda" continua a espantar-me. Mudo significa que não se tem o dom da palavra. As pessoas vêem-me como alguém que não utiliza a palavra. É absurdo! Eu uso. Tanto com as mãos como com a boca. Faço gestos e falo francês. Utilizar a língua gestual não significa que se seja mudo. Posso falar, gritar, rir, chorar, são sons que me saem da garganta. Não me cortaram a língua! Tenho uma voz esquisita, mais nada."
Comunicação.
Os surdos, simplesmente são bilíngues (aqueles que tem a sorte de aprender as duas línguas): a língua gestual que utilizam para comunicar sem sons, e a língua do país onde nasceram para poderem ler e escrever. São fantásticos! Eu considero que falo bem inglês. Mas não posso dizer que sou bilíngue!
O livro é delicioso de se ler. Dá-nos uma noção do que é ter-se nascido surdo e que obstáculos têm de ultrapassar no "nosso mundo", o mundo dos ouvintes.
19 de mai. de 2009
The Boat That Rocked
18 de mai. de 2009
Love Actually
30 de abr. de 2009
Twilight
Vi este filme em duas partes pois, sendo um filme de vampiros, seria complicado adormecer (!) sem pensar nos sustos que apanharia. Acontece que Twilight (que significa crepúsculo) acaba por se tornar numa ficção romântica, sem quase aparecer sangue ou mesmo dentes caninos!O britânico Robert Pattinson é Edward, o vampirinho principal, e é, diga-se, apetecível! :) A história gira em torno dele e da sua "família" - um grupo de vampiros "vegetarianos" - e do seu relacionamento com a humana Bella (Kristen Stewart).
A sequela New Moon já está a ser filmada e deve estrear em Novembro deste ano.
School of Rock
29 de abr. de 2009
Sideways
Sideways leva-nos numa viagem pela paisagem vitivinícola da Califórnia, com Miles (Paul Giamatti) e Jack (Thomas Haden Church - o tio maluco de Smart People) a provar os diferentes vinhos da região e também alguns (dis)sabores da vida.
Com cenas cómicas e caricatas, mas também com situações menos simpáticas, pode-se dizer que este filme mostra um pouco das duas facetas que o álcool traz "ao cimo".
ANGEL-A
Este filme mostra-nos a confusão em que a vida de André (Jamel Debbouze - também o vi em Le fabuleux destin d'Amélie Poulain e Astérix & Obélix: Mission Cléopâtre) se transformou. E tudo devido às mentiras que inventa para se proteger e que acabam por levar a sua vida a ficar "de mal a pior"... até ao dia em que conhece Angel-A (Rie Rasmussen).
Angel-A "cai" do céu e faz com que André se transforme numa pessoa melhor, mas ele acaba também por transformar a vida dela - e de que maneira!
E mais não digo, porque senão perde a graça :)
26 de abr. de 2009
Deolinda
Os Deolinda actuaram ao vivo aqui em Hamburgo, também na Fabrik.
Do concerto não podia ter esperado melhor: pouco público (melhor para mim, que pude assistir sem ter de me irritar com os gigantes alemães a meterem-se à minha frente), ambiente acolhedor, sons de guitarras e contrabaixo, uma pitada de encenação, muito humor e... O melhor de tudo, em português.
As músicas são realmente engraçadas. "Traduzem" quase à letra a boa maneira de se viver em Portugal (que eu adoro!!!): desde aquele que decide que é hora de "mudar esta m**** toda" e no dia da manifestação diz: "Vão andando que eu vou lá ter!"; à emigrante brasileira que trabalha numa Casa de Fado e no dia em que decide também ela cantar o fado, nos refrões, se põe a sambar; a menina que namora um rapaz que toca numa filarmónica; etc... Melhor mesmo é comprar o CD e explorar todas as letras. OU, consultar a página do grupo, onde podem ouvir todas as canções.
O grupo em si, é uma ternura...
14 de abr. de 2009
26 de mar. de 2009
Where the Hell is Matt? (2008)
Este vídeo chegou-me por mail e, depois de ver o vídeo, resolvi "investigar" este Matt.
Descobri isto:
http://www.wherethehellismatt.com/about.shtml
Acabei por ver também os vídeos da palestra que deu, nos quais Matt explica a razão pela qual esta "dança", à volta do mundo, começou.
The T-Mobile Dance
Aqui está o vídeo da publicidade duma operadora de telemóveis. Foi filmado na Liverpool Street Station, em Londres. O público foi surpreendido pelos bailarinos que, de repente, começaram a dançar "do nada".
Quando vi a publicidade na televisão, adorei e só tive pena que fosse propaganda de telemóveis... Mas é interessante ver como a publicidade tem dados passos grandes e cada vez há mais anúncios originais e com bons resultados.
24 de mar. de 2009
Ficção Científica no Cinema Londres -Lisboa
A antestreia decorrerá na sexta-feira (27 de Março), contando com o humorista Bruno Nogueira a protagonizar um pequeno monólogo, antes da projecção do filme «Let the Right One In», marcada para as 21:00 horas. Esta obra trará uma história de amor entre vampiros.
Bruno Nogueira, que esteve presente na apresentação do evento à imprensa, disse estar «muito contente» com o seu envolvimento na iniciativa. «Além de poder ver filmes ´à borla´, é uma óptima oportunidade para eu conhecer melhor o cinema fantástico», apontou o humorista.
«(A Mostra) pretende ser um ponto privilegiado que as pessoas possam visitar para conhecer o melhor do cinema fantástico», disse Carolina Godayol, directora geral da NBC Universal Global Networks para Portugal e Espanha, esta terça-feira em conferência de imprensa.Diário Digital, 24 Março'09
23 de mar. de 2009
"a nossa necessidade de consolo"
"a nossa necessidade de consolo"
um filme de André Santos
e Marco Leão
Documentário | 13' | 2008
A passar no IndieLisboa deste ano! O Marco foi quem filmou para mim na Malaposta, em 2007!
"O tempo passa por nós como uma tarde passageira. Corre como as nuvens no céu levadas pelo vento, à deriva.
Enquanto o tempo passa, vivemos e sentimos a sua passagem.
Uma breve reflexão sobre a passagem do tempo sobre nós, vista através de dois momentos da vida das nossas mães."
"No fundo, o tempo de nada serve, inútil instrumento de medida que só regista o que a vida já me trouxe." (Stig Dagerman)
www.indielisboa.com
www.myspace.com/andrefcsantos
www.myspace.com/marcoleao
21 de mar. de 2009
50 FIRST DATES
Não digo que os estúdios americanos devam deixar de produzir este filmes mas este não me serve as medidas e na verdade os únicos filmes que aprecio por Sandler é o Embriagado de Amor do Paul Thomas Anderson (que lhe valeu uma nomeação para um globo de ouro) e a Terapia de Raiva onde contracena com um magistral Jack Nicholson.
Este filme resume-se rapidamente. A personagem de Sandler é um conquistador inveterado que se apaixona pela personagem interpretada por Drew Barrymore e é retribuído nessa afeição. O problema é que esta revive o mesmo dia desde que teve um acidente um ano antes - não guardando qualquer memória mais que as horas de um dia. O restante é tudo menos inesperado.
Visto no autocarro entre Bratislava e Praga
Enlace | http://www.imdb.com/title/tt0343660