1 de jun. de 2008

300

300 de Jack Snyder é a passagem para película da obra homónima de Frank Miller e Lynn Varley sobre a mítica batalha das Termópilas que opôs os gregos (cerca de 7000 mil, dos quais 300 espartanos sob Leónidas, um dos dois reis de Esparta) contra um gigantesco exército persa comandado pelo Imperador Xerxes (algo entre 200 mil a 2 milhões de soldados - a discrepância surge a partir dos diferentes relatos da época, Heródoto, Plutarco, etc..).

Feita a triangulação histórica avanço pelo meu entendimento do filme; esta é uma animação épica com gente dentro, não obedece rigorosamente à história [pelo menos aquela que se toma como a mais provável de ter ocorrido] mas apresenta primorosamente a história contada no comic de Miller (numa fiel transposição como já o tinham sido também Daredevil e Sin City - igualmente da sua criação).

O filme desenvolve-se a um ritmo avassalador - de batalha constante e arrebatadora, de sobrevivência de fim, de acelerada métrica de livro de banda desenhada - interessa-me aqui perceber melhor onde começou a grande decadência desse clássico império persa (e da evolução das Guerras Médicas) e de como se resume uma batalha em jeito de longa metragem, episódio de guerra ao detalhe - epopeia sintetizada.

O aspecto muito gráfico do filme - as expressões e as sombras foram retocadas
por computador e todo o filme e as suas paisagens suportam-se sobre fundo azul - não me chocam, aproximam-se sedutoramente à obra de Miller. A coisa mais surpreendente neste filme é descobrir Rodrigo Santoro no papel do imperador ditador deus Xerxes! Vejam, mais de três vezes.

Visto em calmaria de fim de semana pela tarde.

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