22 de jun. de 2008

NOSFERATU

Aparte as deficiências técnicas que se me apresentaram na minha última visita à Cinemateca PT (falhou legendagem e som de suporte - ambos prometidos e contentei-me em extrair o possível das imagens, já que não falo de todo alemão!), presenciei um dos clássicos dos filmes - e não só de terror, em grande tela.

Bem haja a Cinemateca por permitir recuperar todos estas obras em sala de cinema quando normalmente só as poderíamos ver em casa via DVD, longe da dimensão e da franqueza de uma verdadeira sala de cinema!

Este filme de Murnau, este Nosferatu é um filme genial e marcante para a história do cinema e, se bem que não transmita nenhum temor como o deveria ter feito quando estreou em 1922, Max Schreck permanece assustador ainda agora no papel de Conde Orlok - o Nosferatu.
Um dado interessante sobre este filme é que Murnau teve que alterar todos os nomes presentes no filme já que não tinha conseguido os direitos da adaptação ao cinema do Dracula de Bram Stoker (Coppola bem mais tarde iria poder fazê-lo). Assim o Conde Drácula passa a Orlok e Nosferatu é vampiro.

Visto na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema em Lisboa (a nossa mais interessante sala de cinema a nível nacional)

Coloco uma pergunta, para quando a criação da Cinemateca do Porto e da de Coimbra? Sei que há movimentações para a criação de um segmento da Cinemateca na Cidade Invicta, mas a entidade devia ser autónoma - como defende Bénard da Costa. Quanto à de Coimbra, é um sonho especial que tenho.

5 comentários:

Si disse...

Ainda na semana passada esteve por aqui (Preciosidades e Prémios) uma notícia sobre a cinemateca do Porto - agora nao lembro com pormenor, mas parece que a ideia já está mais perto de se tornar realidade!
Quanto `a de Coimbra, pode ser que com a iniciativa dos Amigos da Cultura alguma coisa aconteca...
bj

disse...

Coimbra quer candidatar-se a Capital Europeia da Cultura em 2012. Esperemos um impacto diferente que a Capital Nacional de 2003 teve. Até lá, a restauração do Convento de S. Francisco, da Casa de Escrita e a transformação da prisão em Casa do Conhecimento podem finalmente fazer a diferença no movimento cultural na nossa cidade.

Ricardo Lopes Moura disse...

ainda há dias deitei as mãos e os olhos numa preciosidade vampiresca. não é o nosferatu do murnau, mas o salem's lot, de tobe hooper. é um telefilme de 185 minutos de 1979, baseado no livro homónimo de stephen king.

a particularidade que esse filme tem é que a figura do vampiro é baseada no nosferatu de murnau e a personagem é muda, ao contrário do livro. a justificação não foi para ser fiel ao nosferatu, mas porque os produtores simplesmente não sabiam que voz dar à criatura e tiveram receio de torná-la ridícula.

o filme é interessante, mas também não é capaz de destilar medo. agora tenho para ver o regresso a salem's lot, uma sequela não autorizada, e o remake de 2004.

já viste algum destes?

p.s.: olá. cheguei aqui através de uma foto do filme mama mia (pelo google images) e depois pus-me à vontade. fiz mal?

Si disse...

Bem vindo Ricardo,
está completamente à vontade para estar à vontade :)
De terror nao posso falar porque nao consigo ver esse tipo de filmes :S O D_Escritor Rafa é que é o rei do terror aqui do L&L. :)

Já fui espreitar o teu blog e já o vou pôr ali na nossa lista "Outras Letras".

Ricardo Lopes Moura disse...

obrigado. vou retribuir a anexação também aos meus links das vossas lendas.

é pena não gostares de terror, porque acabei de ver um filme que me encheu as medidas como há muito não acontecia. chama-se "the signal", não estreou ainda em portugal e é um filme de terror com tantas camadas de percepção que ... hmmm... "camadas de percepção" ... vou pôr isso na minha crítica.

beijocas e não te esqueças de passar pelo axasteoquê?!? quando quiseres e deixares os teus comentários às minhas críticas mais retorcidas :)