30 de mar. de 2008

Mondovino

É um documentário sobre o mundo do vinho - os críticos, os escritores, os pequenos produtores que lutam por manter as suas pequenas áreas de vinha longe das mãos dos produtores globais e globalizados, os enólogos, os distribuidores. Mesmo para quem não gosta de vinho ou não trabalha na área do vinho, não deixa de ser bastante interessante o olho que o realizador tem para que no mesmo instante em que filma uma pessoa que está em grande plano a falar e se vai mantendo em conversa com ela, capta uma outra pessoa ou situação que contraria aquilo que a primeira está a dizer. É um realizador polivalente (realizador, argumentista, entrevistador, editor) e poliglota (fala português, inglês, francês, espanhol, ...)

5 comentários:

rah pha disse...

já tinha visto e adorei entrar dentro do mundo da produção vitivinícola - lamentando apenas que n se refira portugal, um dos maiores e mais refinados produtores mundiais, chegando a referir-se até o chile e a austrália : todos os melhores, temperados e apropriados ambientes para a produção do néctar divino de baco. :) cheersss ladies!

Anônimo disse...

Li há dias, num livro com várias estatísticas, que portugal é o maior consumidor de vinho do mundo! Só por isso já devia aparecer neste documentário!
Mas atencao, nao se confunda: somos os maiores consumidores, mas nao somos os mais bebados!! ;)

disse...

Eis a resposta à questão do Rafa, na primeira pessoa:

«- No filme não há personagens de Portugal e Espanha, países antigos e vinícolas. Há alguma razão para isso?

- Infelizmente... Tinha muita vontade de ir a Espanha, Portugal, Alemanha e Austrália, que são países muito importantes para a cultura do vinho. Mas foram quatro anos da minha vida, viajei por oito países e três continentes. Foi impossível continuar. Foi impossível também porque não tínhamos dinheiro. Infelizmente, num certo momento, disse: "Chega!". Mas sei que os problemas do mundo do vinho, as jóias, os prazeres... mas também os problemas que existem agora na Itália, na França, na Argentina, no Brasil, são os mesmos que existem em Portugal. Há pessoas em Portugal que fazem vinho que têm um sentido da História de Portugal, da cultura... É importante não imitar o passado. Mas é preciso entender o passado. E há também pessoas à procura das coisas mais chiques, da moda, que estão a trabalhar com Michel Rolland. Acho que ele está a trabalhar com as Caves Aliança...»

Na verdade, aquilo que ele retrata no filme, as ameaças de concentração do poder nas mãos de poucas pessoas, só agora se começam a sentir em Portugal.

disse...

Pensei que era um erro! Afinal pode dizer-se bêbedo ou bêbado!

rah pha disse...

: )