20 de fev. de 2009

Marie-Antoinette


O filme é realizado pela Sofia Coppola e conta com a Kirsten Dunst no papel de Marie-Antoinette.

A meu ver, há duas coisas assombrosas neste filme (pronto, 3, se contarmos com o Conde Fersen): a fotografia e a música. Visualmente, as cores começam por ser sóbrias, até sombrias, quando Marie-Antoinette, filha dos Imperadores Austríacos ainda aparece na sua terra Natal. Passam depois para uma palete de corantes artificiais quando aos 14 anos é obrigada a viver em França e casar-se com o futuro rei, Luis XVI - uma criatura bem insossa. Aí, a roupa e os fantásticos doces em que ela se refugia para se libertar do facto de o marido não lhe ligar nenhuma, são irresistíveis à vista.
Por outro lado, ainda que retratando o séc. XVIII, a banda sonora inclui The Cure, The Strokes ou New Order. E não fica nada mal. Ajuda a perceber
a rebeldia associada à personagem principal e que a história que se conta não é anacrónica.

Em termos históricos, o filme não é rico. Acho que não era mesmo esse o propósito, mas fiquei com a sensação de muitas pontas soltas no enredo (ainda que se estivesse a pensar numa sequela). Não se percebe por que é que o príncipe demora tanto tempo a querer engravidar a mulher (7 anos!), não se perceber por que é que um dos filhos morre
(ela teve 4 filhos, não 3) e o final foi demasiado repentino...

Acho que vale pela recriação dos cenários, do ambiente, pela música, pela fantástica Kirsten Dunst (não gostava nada dela no Homem-Aranha).

2 comentários:

Si disse...

E sera' q viste as sapatilhas All Star no meio dos sapatos todos dela?? :)
bjnhs

disse...

Pois claro! E tu, quando vens contar os filmes que viste (e fizeste) no Brasil?