Como tão bem anotou o Ricardo (http://axasteoque.blogspot.com) o artigo sobre a Take Magazine (http://www.take.com.pt) saia aqui inexacta. A recomendação é assim cumprida e como não tenho por hábito remover ou alterar seja o que for - deixo tudo seguir assim, torto, assumindo sempre o erro - cumpro o pedido do Ricardo com a colagem do texto original já revisto e mantendo o artigo anterior sem tags, para que não prolifere o erro mas que assuma a inexactidão daquele momento:
Faz agora 9 meses que a Hachette deixou de editar a revista Première, a única edição ligada ao cinema que tínhamos, com a alegação de que os custos de produção eram elevados e que não suplantavam os lucros. E até hoje, em Portugal, não mais tivémos qualquer edição em papel, ligada ao mundo da 7ª arte. Foi-me falado então que, por iniciativa de um jovem designer de comunicação, foi criada uma equipa, donde faz parte um dos jornalistas da Première, e que se encontrariam a editar on-line desde Fevereiro deste ano (a edição 0, a título experimental), uma revista de cinema com a designação “TAKE”.
E que o faziam em regime de voluntariado uma vez que nenhuma editora ainda teria assumido a sua publicação em papel. A revista de Maio, a Take 3 (ainda não consta a de Junho) apresenta um layout mais apelativo que a Première, com crítica, reportagem, destaques para entrevistas a realizadores e actores portugueses (Teresa Prata de “Terra Sonâmbula”, Nuno Lopes de “Goodnight Irene”), publicidade a festivais de cinema como o Festróia e passatempos.
Eu sinto a falta do toque, do folhear da revista. E tu, não sentes? Agora que o público português está mais receptivo ao cinema, que pululam festivais e mostras de cinema cujos calendários se encavalitam nas nossas agendas, em que nos queixamos da falta de projecção dos jovens realizadores nacionais, porque razão não temos uma revista de cinema?